Em relação a algumas das obras mostradas do evento da Santander, eu não considero imorais (*), considero simplesmente medíocres e sem talento, mas essa é a minha opinião. Respeito a opinião de quem pensa diferente.
Um dos casos mais emblemáticos nesse quesito da relatividade é o caso de uma obra do artista italiano Piero Manzoni de 1961, que era simplesmente uma lata de cocô, que foi vendida em um leilão pela bagatela de 275 mil euros.
É arte? Sim, para quem faz e para quem aprecia, mas não para mim. Vejo apenas uma lata de cocô, sem metáforas. E se tiver, não estou interessado nelas.
Alguém pensa diferente do que eu? Sim, talvez o cara que comprou. Ele pode ter feito isso por gosto pessoal e também, talvez, pela sua visão de investidor.
É mole? Não sei, só abrindo a lata.
(*) Muita gente por ignorância da lei e do dicionário está chamando a ilustração tosca com 2 adolescentes e as frases "criança viada, travesti da lambada" e "criança viada deusa das águas" de pedofilia.
Não é verdade, porque a gravura feia não constitui um ato de pedofilia, nem incitação a um ato de pedofilia, nem reprodução audiovisual de um ato de pedofilia.
A mídia é que costuma englobar tudo no termo pedofilia, apesar de não mais constituir crime no Brasil ter relações sexuais com alguém dos 14 anos para cima.
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