Antonio Palocci se formou na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Na juventude, militou em diversas correntes radicais de esquerda, destacando-se a sua participação na Libelu, corrente trotskista. Foi cofundador do Partido dos Trabalhadores e presidente do PT-São Paulo (1997-1998).
Começou como vereador de Ribeirão Preto em 1988, com 27 anos e depois chegou até a prefeito.
Como ministro da Fazenda de Lula, foi o número 2 do Brasil entre 2003 e 2006,
quando caiu por causa da história do caseiro Francenildo, que relatou partilhas
de dinheiro e festas regadas à prostitutas.
Em 2011, sua estrela voltou a brilhar por 5 meses como
Ministro da Casa Civil da Dilma, quando caiu após um novo escândalo.
Palocci for por alguns anos CEO da Corrupção no Brasil até passar seu
posto para Guido Mantega.
Esse cargo, com quase certeza, foi delegado pelo próprio
Lula, il Capo dei Capi, mas sem condições, nem tempo nem disposição para encarar esse
posto. Lula era como a Rainha Elizabeth da cleptocracia brasileira.
Curioso, que a liderança da ORCRIM tenha sempre sido
exercido pelo número do 2 do Brasil na era PT: o Ministro da Fazenda, até final
de 2014, quando a cobra começou a fumar.
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Em suma, Palocci é o primeiro petista histórico graúdo a
sucumbir, desafiando a Omertà (pacto de silêncio) informal que vigora nas
hostes petistas.
Dessa vez, será difícil Lula e outros escapulirem das
consequências.
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