Bolsonaro defende teocracia.

O Bolsonaro, como o peixe,  morre pela bola

Jair Bolsonaro, o virtual candidato à presidência  do Brasil em 2018, declarou.

“Deus acima de tudo. Não tem essa historinha de Estado laico não. O Estado é cristão e a minoria que for contra, que se mude.  As minorias têm que se curvar para as maiorias”

Quando soube disso, desconfiei da autenticidade.  Isso é uma besteira tão grande, e um erro tático gigantesco, que gera afastamento de muitos eleitores mais sincréticos.

Só que é verdade. Ele disse isso no dia 8 de fevereiro desse ano, em um discurso proferido em Campina Grande.

Isso entra no repertório das besteiras homéricas que Bolsonaro solta.

Quer dizer que ele defende uma teocracia cristã. Quem for espírita, judeu, umbandista ou messiânico que se mude.  Ateu, então, que seja arremessado direto para a fogueira do inferno.

A dúvida é: qual será a religião oficial de um estado comandado por Bolsonaro?

Os católicos ou alguma denominação evangélica? O que prevalecerá?

Sim, isso é importante saber, porque há diferenças dogmáticas entre as denominações.

Imagens de santos, por exemplo, não são aceitos por praticamente nenhuma denominação evangélica. Caso se adote o protestantismo, seria preciso abolir alguns feriados, como o dia 12 de outubro, dia de Nossa Senhora de Aparecida.

O casamento pode ser dissolvido?

Se a fé oficial do estado for católica, a resposta seria não. Ou seja, nesse caso, o correto seria revogar a lei do divórcio.

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